A estenose de vias biliares podem ocorrer após a cirurgia de retirada da vesícula biliar (colecistectomia) devido ao fechamento cirúrgico por acidente do colédoco ou eventual lesão da um fina artéria que nutre o colédoco. De forma até mais comum a estenose biliar pode ocorre em anastomoses biliodigestivas, também devido a lesão isquêmica. Em casos menos frequentes a estenose pode ser decorrente de processos inflamatórios, geralemnte decorrentes de colangite autoimune ou sequelares a colangites prévias. As estenoses biliares em casos severos determinam sintomas relacionados a ictericia (pele amarelada, coceira/prurido, fezes claras/acolia e urina escura/colúria). Caso a estenose seja menos severa, o paciente pode até não apresentar nenhum sintoma, sendo este problema identificado apenas em exames de imagem e de sangue. Nestes casos o acúmulo de bile no fígado a longo prazo, poderão determinar dano crônico ao fígado, podendo levar em estágios avançados a cirrose hepática e até a câncer do fígado (colangiocarcinoma e hepatocarcinoma).